Echoenergia e Ventos que Transformam: Oficina de Horta, Viveiro e Compostagem apresenta novas técnicas e sugestões pedagógicas de integração com a comunidade escolar



A educação ambiental na prática, na vivência e no contato com a terra e a natureza presente na escola! A Oficina de Horta, Viveiro e Compostagem aproveitou cada cantinho agroecológico da Escola Família Agrícola Antônio Suzete de Olivindo Silva, espaços verdes, arborizados e de produção de alimentos da escola para mostrar, que esse ambiente é privilegiado e forte potencial interdisciplinar para ser trabalhado por todos os educadores, independentemente de sua especialização e segmento de atuação. O contato com a horta da escola, abre espaço para ações de história, geografia, matemática, ciências, português, física, química e até mesmo de artes, inclusive a ornamentação da oficina contou com plaquinhas de identificação pintadas pelos próprios alunos durante as oficinas.

Trabalhando as estratégias de manejo com a terra e plantação, o conteúdo da oficina incluiu desde a apresentação de técnicas de compostagem e construção do minhocário, até a orientação para a demarcação com as curvas de níveis para as valas de infiltração e ainda o plantio de sementes e hortaliças que não tinham na escola, como alecrim, coentro, espinafre e rabanete, mudinhas que fizeram parte das 600 doadas para as escolas do município. Para essa atividade, participaram 40 alunos e educadores de Tianguá e Ubajara, além de representantes da Secretaria de Educação do município.

A atividade chamou tanto a atenção dos alunos que já possuem suas próprias produções em casa, que o último dia de oficina, se estendeu numa visita a dois quintais produtivos de estudantes que estavam participando nas atividades na escola. “Não estava no cronograma, mas as atividades foram tão dinâmicas, que resultou em atendermos uma demanda dos próprios alunos, nós visitamos dois espaços completamente diferentes na produção de alimentos e conseguimos dar muitas orientações importantes para a manutenção desses espaços”, explica Bia Mesquita, uma das professoras da Oficina de Horta, Viveiro e Compostagem.

Segundo Bia, outro ponto interessante percebido na oficina, foi a forma como as técnicas sugeridas na formação foram muito bem aceitas pelos participantes, mesmo quando se tratava de romper com alguns hábitos culturais e que são prejudiciais ao meio ambiente. “Ficamos muito felizes com a receptividade dos educadores e alunos que participaram, pois demos algumas sugestões, como a técnica de compostagem, que substitui a queimada, um hábito cultural muito forte e às vezes difícil de romper, mas a turma que participou se mostrou aberta as novas técnicas apresentadas e de dar continuidade”, ressaltou Bia.

Na Escola Francisco Nemésio Cordeiro, além do instrumento ambiental do espaço presente na horta da escola, a turma preparou todo o ambiente para que os pequeninos do ensino infantil possam acompanhar todo o ciclo de vida das hortaliças plantadas na escola, tornando o espaço um instrumento também pedagógico. A estufa, ganhou também um novo significado, priorizando as plantas nativas, as árvores da região e arbustos da caatinga, que estão entrando no processo de extinção. As duas escolas participantes ganharam um viveiro, instalado durante as formações e com auxílio dos próprios alunos.

A formação levantou ainda uma proposta de catalogação das plantas do município, não só as que foram plantadas durante a oficina, mas das que já são adultas, podendo fazer um inventário da Flora da região. A ideia é ter um documento organizado, com registro de quantas plantas tem no município, quais são as espécies, se tem árvores centenárias e como preservar e até conseguir um tombamento para as espécies centenárias na região.













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